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Abril Verde: Cuidado que Transforma Vidas no Trabalho


Abril Verde: Cuidado que Transforma Vidas no Trabalho

Você já parou para pensar que cada trabalhador carrega consigo sonhos, família e a responsabilidade de retornar para casa são e salvo todos os dias? É nesse espírito que o Abril Verde surge como um lembrete poderoso da importância da segurança e saúde no trabalho.

Por que Abril Verde?

Em meio às flores que abril traz, existe um propósito mais profundo: honrar aqueles que perderam suas vidas ou foram afetados por acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
O dia 28 de abril, reconhecido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), é uma data marcada para refletirmos sobre como podemos proteger melhor aqueles que constroem nosso mundo.

Cuidando Uns dos Outros

A segurança e saúde no trabalho não são apenas protocolos em um manual; são gestos de cuidado e respeito. Quando investimos nesses aspectos, estamos dizendo a cada trabalhador: “Você importa. Sua segurança é uma prioridade.”

É nesse sentido que iniciativas como as da Cidmed e Avanteseg se destacam. Com sua dedicação e expertise, temos desempenhado um papel fundamental no cuidado com a saúde e segurança de cada trabalhador. Seja fornecendo serviços médicos de qualidade, realizando avaliações de riscos ou oferecendo treinamentos especializados, a Cidmed e Avanteseg estão na linha de frente, garantindo que cada trabalhador receba o cuidado e a proteção de que precisa.

Ações para Promover a Segurança e Saúde no Trabalho

  • Treinamento e Capacitação: É essencial fornecer treinamentos regulares sobre práticas seguras de trabalho, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), procedimentos de emergência e prevenção de doenças ocupacionais. Os funcionários precisam estar cientes dos riscos associados às suas funções e como mitigá-los.
  • Identificação e Avaliação de Riscos: Realizar avaliações periódicas de riscos no ambiente de trabalho ajuda a identificar áreas ou processos que podem representar perigos para os trabalhadores. Com base nessas avaliações, medidas preventivas podem ser implementadas para reduzir ou eliminar tais riscos.
  • Uso Adequado de EPIs: Garantir que os trabalhadores tenham acesso e usem corretamente os EPIs apropriados para suas atividades laborais é fundamental para protegê-los contra lesões e doenças. Além disso, é responsabilidade da empresa fornecer EPIs de qualidade e em quantidade suficiente.
  • Promoção da Cultura de Segurança: Criar uma cultura organizacional que valorize a segurança e saúde no trabalho é fundamental. Isso envolve todos os níveis da empresa, desde a alta gerência até os funcionários de linha de frente. Reconhecer e recompensar comportamentos seguros também é importante para incentivar uma cultura de prevenção.
  • Acompanhamento e Monitoramento: Realizar monitoramento regular das condições de trabalho e da saúde dos trabalhadores ajuda a identificar problemas em tempo hábil e implementar medidas corretivas. Além disso, é importante oferecer suporte aos funcionários que sofreram acidentes ou desenvolveram doenças relacionadas ao trabalho.

Abril Verde: Florescendo Juntos para um Futuro Mais Seguro

Cada ação que tomamos em direção à segurança e saúde no trabalho é como regar uma planta preciosa. Com cuidado e atenção, podemos ver nossos esforços florescerem em ambientes de trabalho mais seguros, saudáveis e acolhedores.

Lembre-se sempre: atrás de cada crachá, uniforme ou mesa de trabalho, existe uma vida cheia de sonhos, esperando para florescer em toda a sua plenitude. Vamos cuidar uns dos outros, porque é dessa forma que construímos um mundo onde todos podem prosperar.

A Importância do Trabalho em Equipe para Segurança no Trabalho


A Importância do Trabalho em Equipe para Segurança no Trabalho

O trabalho em equipe é fundamental dentro de qualquer empresa, especialmente quando se trata de segurança no trabalho. Uma equipe comprometida e unida pode trazer grandes benefícios para a empresa e seus funcionários, como a redução dos riscos de acidentes, melhoria da eficiência e aumento da produtividade.

Comunicação e Prevenção de Acidentes

Melhoria da Comunicação
Prevenção de Acidentes
Ao trabalhar em equipe, é possível estabelecer uma comunicação mais eficiente e eficaz entre os colaboradores e setores da empresa. Dessa forma, é possível identificar e corrigir possíveis falhas de segurança.

Com a comunicação facilitada, é mais fácil identificar e corrigir possíveis falhas e perigos nos processos de trabalho, prevenindo possíveis acidentes.

Distribuição de Responsabilidades

“A união faz a força”. Trabalhar em equipe permite que as responsabilidades sejam divididas entre os colaboradores. Todos trabalham juntos em prol da segurança no trabalho, e isso aumenta o comprometimento mútuo e a responsabilidade individual.

  • Cada membro da equipe é responsável pela segurança não só individual, mas de todos os colaboradores envolvidos nos processos.
  • A distribuição de tarefas e responsabilidades é mais eficiente quando todos trabalham em equipe.

Fomento da Cultura de Segurança e Conscientização Coletiva

Trabalhar em equipe permite a disseminação de uma cultura de segurança na empresa. Os colaboradores trabalham juntos para identificar e corrigir possíveis situações de risco, conscientizando-se uns aos outros sobre a importância da segurança no dia a dia.

Redução dos Riscos Ocupacionais e Aumento da Eficiência

Vantagens da equipe unida
Impactos na segurança do trabalho
Maior integração e harmonia entre os colaboradores Redução das chances de acidentes
Distribuição de responsabilidades Aumento do comprometimento mútuo
Troca de experiências e conhecimento técnico Aumento da eficiência e produtividade

Treinamento e Capacitação em Equipe para a Segurança

  1. Treinamentos mais eficientes: Com a equipe trabalhando em conjunto durante os treinamentos, é possível ter um desenvolvimento mais rápido e completo.
  2. Atenção às necessidades individuais: Os colaboradores mais experientes podem ajudar os menos experientes, tornando o processo mais eficiente e eficaz.
  3. Compartilhamento de conhecimento: Os treinamentos em equipe permitem que os colaboradores compartilhem seus conhecimentos e experiências, tornando o processo de aprendizagem mais completo e abrangente.

Monitoramento e Avaliação Contínua dos Processos de Segurança no Trabalho

Monitoramento Contínuo: Com o trabalho em equipe, é possível ter um monitoramento contínuo dos processos e situações de risco, tornando mais fácil realizar correções e melhorias.

Rodízio de Funções: O rodízio de funções é uma prática comum em equipes. No que diz respeito à segurança, essa prática permite que todos os colaboradores aprendam diversas funções e tenham noção dos processos de trabalho.

Avaliações de Resultados: A avaliação de processos e resultados é fundamental para garantir a eficiência da segurança no trabalho. Com uma equipe unida, é possível avaliar os resultados de forma mais completa e eficiente.

Conclusão

Trabalhar em equipe é a chave para uma segurança no trabalho de qualidade. Cada elemento da equipe é importante para evitar possíveis acidentes e garantir a eficiência dos processos de trabalho. Unindo esforços para um objetivo em comum, o resultado é uma equipe comprometida e uma empresa mais segura.

SST no Ensino


Segurança e saúde no trabalho (SST) é um tema fundamental para a proteção dos trabalhadores e para a melhoria da qualidade de vida no ambiente laboral. No entanto, muitos jovens que ingressam no mercado de trabalho não estão preparados para reconhecer as condições mínimas de segurança e saúde, o que eleva o número de vítimas de acidentes de trabalho.

De acordo com os dados da Previdência Social, o total de trabalhadores formais de até 24 anos vítimas de acidente de trabalho em 2021 é de 87.336, cerca de 239 casos por dia. Um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

A Legislação Educacional (LDB 9.394/96), dispõe em seu Artigo 2º que a Educação Básica tem por finalidade “o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Embora aparado por lei, preparar o aluno para o trabalho não é prepará-lo para executar o trabalho, mas sim para entender o que o trabalho pode fazer com ele. Mas como preparar para o trabalho sem falar em Segurança e Saúde?

Nos contextos de trabalho o objetivo do profissional de SST é promover a Saúde e Segurança, transformando a teoria em ação, implementando medidas de prevenção, proteção e correção. O objetivo de um professor é o conhecimento e a aprendizagem. As intervenções do professor não são de prevenção no sentido laboral, mas de formação, que levam os alunos a refletirem sobre a vida, sobre o mundo.

Uma ação que permite aos jovens se posicionarem criticamente diante de situações e condições adversas é incorporar temas de SST às diversas disciplinas, áreas e atividades pedagógicas da escola. A educação em tempo hábil para conscientização pode contribuir para a melhoria do quadro de acidentes de trabalho em nosso país, na preservação da vida, da Saúde e da Segurança no Trabalho. Afinal, um ambiente de trabalho seguro e saudável é um direito de todos os trabalhadores e um dever de todos os empregadores.

Referência:

SILVA, Jefferson Peixoto Da. Por que SST nas escolas?: Compreender o mundo do trabalho desde cedo evitará custos financeiros, humanos e sociais. 377. ed. Novo Hamburgo: Revista Proteção, 2023.

Surgimento e importância da Higiene Ocupacional


por: Sabrina Berri

Oficialmente os primeiros estudos sobre a Higiene Ocupacional surgiu em 1473 na Alemanha com a publicação do Panfleto de Noções sobre as Doenças Ocupacionais pela Editora Ulrich Ellenbog, que incluía instruções a respeito da Higiene Ocupacional.

A primeira exigência sobre Higiene Ocupacional foi criada em 1864 com a ampliação da “Lei das Fábricas” de 1833 na Inglaterra.

“Todas as fábricas deveriam ser ventiladas para remover gases nocivos, poeiras e outras impurezas que poderiam causar danos à saúde”. (INTRODUÇÃO À HIGIENE OCUPACIONAL, 2004, p.18)

A Higiene Ocupacional não era conhecida no início da industrialização brasileira, porém já era aplicada em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Inglaterra. Semelhante a esses países, sua implementação no Brasil originou-se com as denúncias de trabalhadores, jornais da época, estudos de universidades, entre outros.

Devido a esses movimentos sociais, é aprovada a primeira Lei sobre Acidentes de Trabalho (Decreto legislativo nº3.754 de 15/01/1919). Em 1943 entrou em vigor a Consolidação da Leis do Trabalho – CLT e no ano de 1978 o Ministério do Trabalho e Emprego realizou a publicação da Portaria 3.214/78 que aprovou as Normas Regulamentadoras – NR’s.

A higiene ocupacional e a segurança do trabalho estão diretamente relacionadas, já que possuem o mesmo objetivo: garantir a integridade física e mental dos colaboradores. Para evitar qualquer risco à saúde dos colaboradores, os higienistas ocupacionais se encarregam de analisar gases, poeiras, fumos e substâncias químicas que são praticamente impossíveis de serem detectadas a olho nu.

Sendo assim, vemos que a Higiene Ocupacional contribui para o desenvolvimento da qualidade de vida dos trabalhadores dentro das empresas. Além de prevenir possíveis doenças, também é uma ferramenta que garante a proteção do colaborador, aliada aos programas obrigatórios do Ministério do Trabalho.

Senado aprova aposentadoria especial para trabalhadores que exercem funções de alto risco


Por G1, com informações da Agência Senado

O Senado Federal aprovou, na quarta-feira (10/05), um projeto de Lei que permite aposentadoria especial para trabalhadores que exercem funções de alto risco para a saúde. O projeto segue para votação na Câmara dos Deputados. Na semana passada, o projeto de lei complementar já havia sido aprovado pela (CAE) Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

A proposta é vista como um marco para a aposentadoria especial da Previdência Social, pois define e amplia a abrangência do dispositivo para os trabalhadores.

De acordo com a nova regra, empregados expostos a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde poderão ter direito à aposentadoria, desde que tenham contribuído por, pelo menos, 15 anos com a Previdência Social.

Outra exigência é que a exposição do trabalhador a situações de risco ocorra de forma “habitual” – quando não é possível dissociá-la da produção do bem ou prestação do serviço.

Caso o empregado tenha exercido duas ou mais atividades com alto risco para saúde, o tempo de trabalho em cada uma delas será somado para compor o cálculo de tempo de trabalho exigido para a solicitação da aposentadoria especial.

Exemplos de profissões que podem ser beneficiadas pelo projeto

  • mineração subterrânea
  • metalurgia
  • aqueles que trabalham em contato com amianto
  • trabalhos com exposição à radiação oriunda de campos eletromagnéticos de baixa frequência
  • vigilância ostensiva e transporte de valores
  • guarda municipal (independente do uso de arma de fogo)

No caso de vigilantes e guardas municipais, o projeto reconhece o direito à aposentadoria especial para atividades de segurança que fazem ou não uso de arma de fogo. Ele acolheu uma emenda do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e duas do senador Paulo Paim (PT-RS) para que sejam contemplados também os trabalhadores de atividades de vigilância ostensiva, armadas ou não armadas, de transporte de valores, atividades de segurança pessoal e patrimonial em estações de metrô e trem, e atividades de transportes de cargas e transporte coletivo de passageiros.

O relator, senador Esperidião Amin (PP-SC) Amin defendeu no relatório a inclusão dessas atividades por conta da jurisprudência da Justiça, que tem reconhecido o direito à aposentadoria especial, inclusive depois da reforma da Previdência, para atividades que não fazem uso de arma de fogo. Para esses casos e também para os de guarda municipal, o benefício da aposentadoria especial independe de exigência de uso permanente de arma de fogo na profissão.

Aposentadoria por pontos

Na reforma da Previdência, em 2019, o governo criou uma regra de transição para aqueles segurados que já estavam no sistema de contribuição, mas não conseguiram se aposentar até a data.

Assim foi criada a regra de pontos, uma modalidade que permite a aposentadoria caso o trabalhador atinja um número mínimo de pontos que é formado pela soma da idade com o tempo de contribuição.

E a nova regra para aposentadoria especial segue a mesma pontuação prevista pela Reforma da Previdência:

  • 15 anos de exposição = 66 pontos
  • 20 anos de exposição = 76 pontos
  • 25 anos de exposição = 86 pontos

Já para os contribuintes que aderirem ao sistema da Previdência Social após 2019, a regra mínima para ter direito à aposentadoria especial passa a ser:

  • 15 anos de exposição e 55 anos de idade
  • 20 anos de exposição e 58 anos de idade
  • 25 anos de exposição e 60 anos de idade.

Caso o trabalhador que se enquadre na regra de transição chegue ao período exigido para aposentadoria ainda trabalhando, ele poderá optar por continuar a exercer as atividades por um período adicional de 40% do tempo.

Em seguida, a empresa será obrigada a readaptar o funcionário em outra atividade sem exposição, sendo garantido a manutenção do seu contrato de trabalho por 12 meses.

Na versão original do projeto, do senador Eduardo Braga (MDB-AM), a proposta era conceder a estabilidade empregatícia por 24 meses, mas o relator do projeto, senador Esperidião Amin (PP-SC), justificou no relatório que o prazo reduziu para 12 meses para evitar que os funcionários fossem demitidos antes de receber o benefício.

“Evitamos, assim, que empregadores respondam de maneira adversa a esta regra, por exemplo desligando funcionários em antecipação à estabilidade”, afirmou.

Benefício indenizatório

Outro dispositivo previsto na proposta é a de um auxílio indenizatório por exposição da saúde. O benefício será de 15% do valor do salário do trabalhador, pago pelo governo federal, com duração de 12 meses.

Os segurados poderão ter acesso ao benefício após concluírem o período de adaptação para uma função sem riscos à sua saúde.

5 Dicas para Ser Mais Produtivo


Estar cheio de tarefas e possuir uma agenda repleta de compromissos é a realidade de muitos profissionais.

Seguindo os passos abaixo você perceberá que a produtividade será elevada e até mesmo a qualidade do trabalho, por conseguir cumpri-lo com mais cuidado e atenção.

1° Evite a procrastinação

Essa é uma grande inimiga da produtividade. Comece aos poucos, estabeleça metas e policie-se para cumpri-las. Ah! Fuja das distrações.

2° Organize seu ambiente de trabalho

Deixe à mão o que precisa para executar o seu trabalho e descarte papéis, post-its e revistas que não são mais necessários. Organize também seus arquivos, separados em pastas nomeadas de forma objetiva ganhado então, mais agilidade.

3° Tenha planejamento

Planeje suas tarefas semanais e mensais, assim você saberá exatamente o que fazer e quais metas cumprir.

4° Defina prioridades

Não se deixe enganar e saiba definir o que é prioridade e urgência. Complete as prioridades no início da semana e evite fazer muitas coisas ao mesmo tempo.

5° Afaste as distrações

Os recursos que a internet disponibiliza podem causar muitas distrações. Coloque o telefone no silencioso e feche todas as abas. Poderá determinar intervalos para acompanhar as atualizações.

Agora que você sabe como ser mais produtivo, aproveite!

Proteção dos Pés


Quando utilizar e quais os tipos específicos para cada situação!

O item G.1 do Anexo I da NR 6 enquadra o calçado profissional como Equipamento de Proteção Individual para proteção dos membros inferiores. Os calçados de uso profissional protegem os pés dos trabalhadores dos riscos existentes nas diversas atividades laborais.

No mercado há variedades de modelos, materiais e soluções. A escolha deve considerar o campo de uso, a necessidade de proteção e o conforto.

Conforme lista de EPIs estabelecida no Anexo I da NR 6, os calçados para proteção dos pés podem proteger contra:

UMIDADE:

Devem ser hidrofugados (resistentes à penetração e absorção de água) ou impermeabilizados (resistentes ao vazamento). Quando há exposição maior à água, recomenda-se calçado impermeabilizado inteiro em borracha ou inteiro polimérico.
Usado em ambientes com uso de água ou áreas alagadas. Poderá também atender a outros riscos (exceto o risco elétrico) desde que testados e comprovados pelo CA.

IMPACTOS DE QUEDAS DE OBJETOS:

Possuem biqueiras em aço ou composite que resistem à energia de impacto de até 200 Joules e à compressão de até 15 kN (calçado de segurança), ou a energia de impacto de até 100 Joules e a compressão de até 10 kN (calçado de proteção).
Usado em ambientes com risco de impactos devido à queda de objetos sobre os artelhos. Poderá proteger de outros riscos desde que testados e comprovados pelo CA.

AGENTES CORTANTES E PERFURANTES:

Devem possuir palmilhas antiperfurantes e anticortantes em aço ou outro material resistente. Pode ser em couro, laminado sintético, PVC, PU ou borracha.
Para ambientes com materiais perfurantes e cortantes (construção civil, serviços de limpeza urbana e indústrias). Poderá também atender a outros riscos desde que testados e comprovados pelo CA.

AGENTES QUÍMICOS:

A degradação, permeação e tempo de resistência devem ser considerados na hora da escolha. Calçados em couro emborrachado com solado em PU ou inteiramente de borracha ou polimérico.
Contato com substâncias químicas em indústrias e laboratórios. Poderá também atender a outros riscos desde que testados e comprovados pelo CA.

AGENTES TÉRMICOS:

Para altas temperaturas pode ser em couro com solado de borracha nitrílica ou em fibra de carbono. Para baixas temperaturas pode ser em couro, PVC ou PU, com solado de borracha natural. Outros materiais poderão ser utilizados na forração e palmilhas para melhorar o resultado dos ensaios.
Para ambientes com altas ou baixas temperaturas. Poderá atender a outros riscos desde que testados e comprovados pelo CA.

AGENTES MECÂNICOS:

Podem ser calçados tipo bota ou coturno, com biqueira de proteção e cabedal confeccionado com material anticortante. Indicado para trabalhos com uso de motosserras.

AGENTES DE ENERGIA ELÉTRICA:

O cabedal pode ser em couro e o solado em PU, que proporcione resistência elétrica ou com borracha específica para o risco. Há calçados impermeáveis em borracha ou inteiro poliméricos. Pode atender a outros riscos (exceto umidade) desde que testados e comprovados pelo CA.

Revisão: José Luiz Hurmann Filho, técnico em Segurança do Trabalho e responsável pelo Departamento Técnico e de Qualidade da Bompel

Proteção Contra Quedas


Os modelos e a importância na escolha de um equipamento seguro

A Subsecretaria de Inspeção do Trabalho exige o uso de Sistemas de Proteção Contra Quedas sempre que a atividade for realizada acima de dois metros do piso inferior e houver risco de queda. Um sistema de proteção contra queda, formado por ancoragem, elemento de conexão e cinto paraquedista garante a proteção efetiva.

CINTURÃO ABDOMINAL:

Não protege contra quedas, mas limita distância e posicionamento. O cinturão tem fitas com comprimento ajustável por meio de fivelas. É fabricado em couro ou em material sintético como poliéster. Fixado ao corpo do usuário, é dotado de, no mínimo, duas argolas nas partes laterais. Essas servem para fixação do talabarte. As ferragens (argolas, fivelas, mosquetões) podem ser de aço forjado, aço inoxidável ou de ligas metálicas.

Usado na manutenção em postes de eletricidade, telefonia, TV a cabo, torres, corte ou poda de árvores. Sustenta o trabalhador na posição vertical ou na situação estática e seu uso deve ser associado ao cinto paraquedista.

CINTURÃO PARAQUEDISTA COM POSICIONAMENTO:

Quando fixado ao corpo do trabalhador distribui as forças de sustentação e de parada sobre as coxas, cintura, peito e ombros. Assim, proporciona o mínimo de impacto ao corpo do usuário. Possibilita a fixação do talabarte ou trava-queda à argola das costas ou do peito, conforme o modelo. É fabricado em material sintético como o nylon e o poliéster. O polipropileno está proibido. Deve atender a ensaios dinâmicos e estáticos que simulam uma queda dentro da pior situação possível.

Usado acima de dois metros de altura e em outras situações em que é necessária a movimentação do trabalhador em um mesmo nível. Por exemplo: construção civil, manutenção de estruturas, telecomunicações. O ponto seguro de fixação do talabarte sempre que possível não deve fazer parte da estrutura que serve de apoio para o trabalhador. A exceção é quando o uso for em uma PEMT (Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho) onde o ponto de ancoragem deve ser identificado pelo fabricante.

CINTURÃO PARAQUEDISTA SIMPLES:

O paraquedista simples (sem o abdominal) é também uma opção que oferece ao menos um ponto “A” de retenção de queda, esta é a marcação para a conexão a um sistema de retenção. O ponto “A” pode ser dorsal ou peitoral, assim como no cinto paraquedista completo. Possibilita a fixação do talabarte ou trava-queda à argola das costas ou do peito. É fabricado em material sintético como o nylon ou poliéster (o polipropileno está proibido). Deve atender a ensaios dinâmicos e estáticos que simulem uma queda dentro da pior situação possível.

Pode ser utilizado quando não se tem demanda por posicionamento (cinturão abdominal) como em subida/descida de escadas, enlonamento de caminhão, em plataformas elevatórias, em trabalhos com linhas de vida, entre outros.

O ponto seguro de fixação do talabarte sempre que possível, não deve fazer parte da estrutura que serve de apoio ao trabalhador. A exceção é quando o uso for em uma PEMT (Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho) onde o ponto de ancoragem deve ser identificado pelo fabricante da PEMT.

TALABARTE:

Dispositivo de conexão que faz a ligação a um ponto de fixação seguro. Há dois tipos de conexões que podem ser feitas por meio do talabarte: retenção de queda e restrição de movimentação/posicionamento. Elementos como cordas, fitas, cabos de aço providos de ganchos fazem a conexão entre o cinturão do indivíduo e o ponto de ancoragem.

Possibilitando que o trabalhador se posicione ou se locomova adequadamente numa estrutura, a escolha do equipamento correto exige que se saiba diferenciá-lo em sistemas com absorção de energia e sem absorção de energia. Usado em atividades diversas na indústria em geral, montagem de andaimes multidirecionais, espaço confinado, acesso por corda, trabalho com PEMT, em telhados, etc.

TRAVA-QUEDAS:

Dispositivo de conexão usado com cinturão de segurança tipo paraquedista e pode ser de dois tipos: deslizante ou retrátil. O deslizante é acoplado a uma linha de vida vertical ou horizontal e pode se deslocar em uma linha de ancoragem flexível ou rígida.

A linha flexível pode ser composta de cabo de aço ou corda de material sintético, e a linha rígida é constituída de um trilho de aço.
O trava-queda retrátil é composto por cabo de aço ou fita, que se estende ou retrai. Ao sofrer um impacto o indivíduo trava automaticamente.
O trava-queda deslizante pode ser usado em trabalhos em fachadas de prédios, andaimes, cadeiras, escadas tipo marinheiro, telhados, etc.
O trava-queda retrátil é utilizado para atividades com movimentação vertical ou horizontal com auxílio de troles como em espaços confinados, durante tarefas de carga e descarga de caminhões.

FIQUE POR DENTRO

  • A ancoragem é o ponto no qual o sistema será fixado e pode ser constituída de um ponto ou de uma linha de vida fixa a este ponto. Com talabarte ou trava-quedas, o elemento de ligação executa a união entre a ancoragem e o cinto. Já o cinto paraquedista envolve o corpo do trabalhador de forma ergonômica e possui ponto para conexão ao sistema.
  • O mercado de proteção em altura tem dado destaque aos sistemas de trabalho, como restrição de movimentação, posicionamento no trabalho, retenção de queda e acesso por corda. Cada um deles supre uma demanda específica, a partir da análise de riscos. Outra tendência é o conforto, como o acolchoamento dos cinturões abdominais e equipamentos com absorvedor ou desacelerador, que atenuam o impacto da queda.

A proteção efetiva contra quedas inclui outros equipamentos e sistemas, além dos Equipamentos de Proteção Individual. É o caso de andaimes, plataformas elevatórias, cadeirinhas, linhas de ancoragem horizontal e vertical, sistemas de rede do tipo forca, horizontais ou verticais, e sistemas de espera de ancoragem.

CABOS DE AÇO E CORDAS:

Utilizados nas cadeiras e andaimes suspensos e trava-quedas, seguem as determinações da NR 18 e das normas técnicas vigentes. Para evitar deformações permanentes devem ser enrolados e desenrolados corretamente.

Servem para sustentação da cadeira suspensa ou como cabo-guia para fixação do trava-quedas e cinturão de segurança tipo paraquedista ou como elemento de ligação ao cabo-guia.

ANDAIMES:

São dimensionados para suportar a carga de trabalho. O piso deve ser nivelado, antiderrapante, seguro e resistente. Também precisam ter sistemas de guarda-corpo, rodapé e telamento entre vãos. Outra novidade é a exigência do duplo talabarte com mosquetões, com abertura de 50 mm, para serviços em montagem e desmontagem de andaimes.

Há diferentes opções de andaimes: apoiados, fachadeiros, móveis, em balanço, mecânicos e motorizados. São utilizados na construção e, em alguns casos, nas montagens industriais.

LINHA VIVA:

Denominada de linha de ancoragem, são cada vez mais utilizadas devido à autonomia de movimentação que dão ao trabalhador. Fixas ou móveis, constituídas de trilho, cabo de aço ou corda.
Fixa – em fachadas com cadeira suspensa, em beirais de fachadas, em atividades que exijam boa movimentação do trabalhador.
Móvel – em telhados, em beirais e rampas com corda. É um sistema temporário, montado rapidamente a partir de pontos de ancoragem.

CADEIRA SUSPENSA:

Fabricada em aço, possui assento anatômico. Deve ser usada com trava-quedas e cinturão paraquedista. A conexão do cabo de aço da cadeira ao ponto de ancoragem deve usar cabo de aço independente, corrente, mosquetão ou manilha. Já o ponto de ancoragem do cabo de sustentação da cadeira deve ser independente do ponto de ancoragem do cabo do trava-quedas e resistir a, no mínimo, 1.500 kg. Este equipamento só deve ser usado quando for inviável o uso de andaimes suspensos leves.

PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS:

São equipamentos do tipo tesoura ou lança, telescópicas ou articuladas, com acionamento elétrico ou a diesel. Esse equipamento móvel, autopropelido ou não, atinge ponto ou local de trabalho elevado, em geral até 45 metros de altura no mercado nacional.
Necessárias para a realização do trabalho em altura na indústria, na manutenção e na construção civil com exceção da atividade em redes energizadas.

Revisão: Antônio Pereira do Nascimento – Engenheiro de Segurança do Trabalho e Auditor Fiscal do Trabalho

Proteção Ocular e Facial


Quando e em quais situações deve ser utilizado?

Não se pode imaginar um ambiente com partículas volantes, respingos de líquidos, luminosidade intensa e radiações ultravioleta e infravermelha sem que a visão do usuário esteja protegida. Óculos de segurança, protetores faciais e máscaras de solda protegem olhos ou face contra este tipo de situação.

O conforto e a vedação são essenciais e, por isso, é preciso estar atento à variedade de modelos existentes procurando adequá-los aos diferentes formatos de rosto e preferências do usuário. Além do conforto, é necessário considerar os riscos a que o usuário está em contato em sua atividade e testar os produtos.

O tipo de lente ideal para cada atividade também deve ser avaliado considerando a diversidade de materiais como: policarbonato, resina orgânica, resina com tratamento e cristal.

PROTETORES FACIAIS:

Proteger a face do usuário contra impactos, poeiras, respingos químicos e radiações ópticas é função do protetor facial. O visor articulado se ajusta ao usuário por meio de uma carneira ou acoplado a um capacete. A maioria das viseiras são produzidas em policarbonato. Quando há riscos de impactos podem ser transparentes. Para ambientes de calor intenso, podem ser aluminizadas e douradas.

Recomendados quando a projeção de partículas volantes oferece maior risco, como no caso de operadores de equipamentos em madeireiras, em serralherias, no setor de bebidas; na aplicação de defensivos; jateamento; atendimento a emergências por bombeiros; riscos químicos e biológicos. Devem ser usados em conjunto com óculos de segurança.

ÓCULOS DE SEGURANÇA:

Proteger os olhos de impactos e radiações ópticas é a principal função dos óculos de segurança. Aliar proteção, beleza, cobertura e vedação da cavidade ocular é um desafio para o design moderno. Quando são do tipo ampla visão, vedam toda a região em torno dos olhos e protegem também contra respingos químicos e poeiras. O material predominante é o policarbonato, que possibilita resistência a impactos e diversidade de modelos. Também variam quanto à armação, lente, composição de materiais, tratamentos de superfície, como antirrisco e antiembaçante, e tonalidades de lentes.

Indicados quando há riscos de partículas volantes, pós e poeiras, gases, respingos de líquidos, calor, luminosidade intensa, radiações ultravioletas e infravermelhas e específicas como laser. Exemplos: siderurgia, metalurgia e construção civil, operações de manutenção em geral com uso de lixadeiras, fresas, fornos, parafusadeiras, etc. Verificar se o tipo de óculos escolhido atende aos riscos presentes no ambiente, pois nem todos os óculos de segurança protegem contra todos esses riscos.

MÁSCARAS DE SOLDA:

Protegem olhos, face, orelhas e a parte frontal do pescoço contra radiações ópticas e fagulhas geradas pelo processo de soldagem e devem ser resistentes ao calor. Os visores tendem a ser cada vez maiores melhorando o campo de visão do trabalhador. Os filtros de luz variam conforme o tipo de luminosidade. Podem ter o visor fixo ou articulado, com autoescurecimento ou não. Há o tipo escudo para processos mais simples, e o capacete para os mais complexos.

Usadas em processos de soldagem em diferentes setores: indústria automobilística, de autopeças, mecânica, forjaria, ferroviária, construção civil e naval.

FIQUE POR DENTRO

  • Como no Brasil não existe norma específica para óculos, protetores faciais e máscaras de solda, a Portaria 11.437 de maio de 2020 refere-se à norma americana ANSI Z87.1 de 2015. Essa norma estabelece os procedimentos e os requisitos técnicos para avaliação de EPIs como: marcações e ensaios de cobertura lateral, impacto de alta velocidade, penetração, transmitância, filtro de luz, risco de respingos líquidos, entre outros.
  • As proteções faciais são consideradas proteções secundárias, enquanto os óculos de proteção são considerados proteções primárias.
  • Segundo a norma ANSI Z87.1:2015, fica obrigatório, o uso de um óculos de proteção embaixo de uma viseira ou máscara.
  • Para os protetores faciais utilizados no setor elétrico, o nível de proteção para arco elétrico (ATPV) deve ser determinado segundo o protocolo de testes da Norma ASTM F2178.

Revisão: Luiz Eduardo Murakami Pinheiro – Engenheiro para a Área de Segurança Pessoal da 3M do Brasil.

Proteção da Cabeça


Qual o tipo de capacete ideal para cada função?

O capacete protege a cabeça do trabalhador reduzindo os efeitos do impacto de objetos e a possibilidade de ferimentos. É composto por casco, suspensão e uma tira jugular não obrigatória por norma. O casco geralmente é produzido em polietileno de alta densidade ou ABS. Já a suspensão tem a carneira, em geral, de polietileno de baixa densidade, e coroa do mesmo material ou em tecido.

A escolha requer avaliação dos riscos e conforto desde que observadas suas duas classes: capacetes Classe A que são aprovados para trabalhos de uso geral, e os capacetes Classe B que possuem aprovação para atividades energizadas por serem submetidos ao ensaio de rigidez dielétrica e tensão elétrica aplicada. Os tipos se subdividem em: aba total (Tipo I), aba frontal (Tipo II) ou sem aba (Tipo III). A escolha do tipo de aba não é uma exigência de norma e sim da cultura da empresa.

CAPACETE COM ABA TOTAL (TIPO I):

A aba se estende por todo o contorno do casco protegendo todo o perímetro da cabeça e o rosto. É composto por casco e suspensão (carneira e coroa). O casco pode ser em plástico rígido, resinas prensadas com tecidos (celeron), fibra de vidro com poliéster ou ligas de alumínio.
Usado em indústrias como a siderúrgica, do petróleo e de energia. Protege contra escorrimento de líquidos, contatos com objetos energizados e radiações solares.

CAPACETE COM ABA FRONTAL (TIPO II):

A aba está na parte frontal do capacete protegendo o rosto e os olhos de escorrimento de líquidos, de contatos com objetos energizados e radiações solares. Também composto por casco e suspensão, possui a mesma variedade de materiais do Tipo I.
Utilizado na construção civil, serviços de manutenção e indústria em geral, como, química, petroquímica, alimentícia, bens de consumo e de energia. Sempre em situações em que há risco de bater a cabeça ou para proteger da queda de objetos.

CAPACETE SEM ABA (TIPO III):

Como não tem aba, protege apenas a cabeça. Possui casco e suspensão e a mesma variedade de materiais para o casco dos Tipos I e II. Possibilita ter maior campo de visão acima da cabeça.
Recomendado para trabalhos em altura e em espaços confinados. O capacete geralmente possui jugular para manter o capacete na cabeça. Também pode ser usado por praticantes de alpinismo e trabalhadores de áreas florestais.

Revisão: Luiz Eduardo Murakami Pinheiro – Engenheiro para a Área de Segurança Pessoal da 3M do Brasil.

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